TESTE ERGOMÉTRICO

Meu médico ordenou que eu fizesse um teste ergométrico. Lá fui todo feliz e metido. Sim, metido, pois sempre me achei meio atleta. Dentro do laboratório havia uma mulher que acompanharia meu teste. Ela me mandou tirar a camisa, então ficou de joelhos, começou a raspar o meu peito com uma gilete e depois ficou passando a mão pra ver se tinha cortado bem. Achei fantástico, pois me senti no começo de um filme pornô.
Fiquei espantado com a quantidade de aparelhagens e funções que aquela esteira continha. Parecia uma nave com televisão, medidores e botões coloridos. Quase consegui entrar no orkut naquela esteira.
Eu corri bem durante uns dez minutos. Foi aí que percebi a verdadeira função daquela mulher que me monitorava: Não deixar ninguém completar o teste. Ela passou a aumentar muito a velocidade e a inclinação da esteira. Não agüentei e desisti. Que ódio! Eu que me achava pronto pra correr a São Silvestre...Tudo culpa daquela “profissional”, que não precisa ter conhecimento nenhum de medicina, só precisa saber apertar o botão “Speed Up” e o botão “Esteira Going High”.

PRODUTOS DE HIGIENE

Fui ao mercado comprar sabão em pó. Dirigi-me até a prateleira, então uma dúvida veio à tona: Qual eu pego? OMO Cores, OMO Multiação ou OMO Progress? A princípio, parece uma dúvida besta, mas cada um tinha uma função diferente. Um revive as cores, o outro revive a textura do tecido, o outro elimina resíduos indesejáveis por completo. Por que não fazem um sabão em pó único com todas essas características? Isso é próprio dos produtos de higiene pessoal. Por exemplo, qual xampu comprar? O que deixa seu cabelo solto e forte, o que previne a caspa, ou o que dá brilho e vida ao seu cabelo? E pasta de dente então? Um combate à cárie, o outro tem ação branqueadora, o outro combate ao tártaro e deixa o hálito refrescante.
Já imaginaram se a moda pega nos outros setores? Você vai até a padaria e diz: “Eu quero 10 pãezinhos”. E o padeiro pergunta: “Você quer o zero calorias, o que combate problemas do coração ou o que tem lactobacilos vivos?”.

INJEÇÃO

Tenho trauma de injeção. Talvez seja por ter tomado muitas quando criança. Na época era uma choradeira só. Hoje não choro mais, mas confesso que odeio quando vejo aquela mulher de branco passando o algodãozinho com álcool no meu braço.
Será que não podiam mudar o sistema? Há milhões de pessoas no mundo estudando novas vacinas, será que não tem ninguém estudando um novo jeito de se aplicar essas vacinas? Cadê o Zé Gotinha nessas horas? Por que sua empresa “Zé Gotinha Ltda” não expande seu mercado? Se não pode ser mais com as famosas gotinhas, por que não tentam aspirinas, adesivos, sprays, comprimidos, qualquer coisa! Bom...Qualquer coisa menos supositório! Inclusive, o cara que inventou o supositório foi um grande filho da puta. Ele deve ter sido muito zuado quando criança e virou um revoltado com a vida. Então ele deve ter dito: “Vocês vão ver, vou foder todo mundo”. Pois é... ele conseguiu....literalmente.

CARAVANA NA TV

Ao assistir programas de auditório como Faustão ou Silvio Santos, sempre citam que o auditório é composto por caravanas de bairros ou cidades distantes. Isso pra mim é surreal e bizarro. A platéia é composta quase que totalmente por senhoras de 60 anos. Vocês conseguem imaginar um monte de senhoras pegando um busão e fazendo uma viagem de três horas? E o que será que elas fazem durante a viagem?

Será que brincam de “Fulano roubou pão na casa do João”?
Talvez cantem: “Se essa bomba não virar olé olé olá, o pau vai quebrar”
Ou quem sabe as músicas de futebol: “Hoje, eu vou lá no SBT. Eu vou! Eu vou! Vou levar foguetes e bandeiras, não vai ser de brincadeira ele vai ser campeão...Porque não quero...a TV ligada...eu vou de auditório pra sentir mais emoção...”

Eu acho que deve ser mentira essa estória toda. Se o programa acaba de noite, vocês imaginam o busão cheio de senhoras pegando a rodovia de volta esse horário? Aí chegam umas 23h30 e já vão direto dormir, pois amanhã cedinho têm consulta no ortopedista.

CHAMADA A COBRAR

Por que inventaram a chamada a cobrar? Provavelmente os membros da companhia telefônica se reuniram e disseram: “Bem, muitas pessoas pararam de ligar porque estão sem dinheiro. Vamos inventar um número a mais para que continuem ligando, mas os OUTROS pagarão por eles”.
Essa estratégia é excelente. Fazem o problema virar solução. Quem tinha parado de ligar por falta de dinheiro passou a ajudar a companhia telefônica. Quem já pagava agora paga mais ainda.
E a musiquinha da chamada a cobrar? Triste não? Demora quase 15 segundos para você conseguir falar com a pessoa. É muito tempo! Ao invés da música, seria melhor uma rápida mensagem, tipo: “Você quem paga” ou “Lero-Lero”.
Agora, o que me irrita mesmo são aquelas pessoas que ligam, desligam em seguida, e a gente tem que retornar a ligação. Cambada de folgados!

ORKUT

Orkut é o sistema virtual que as pessoas encontraram para fazer uma propaganda falsa de si mesmas. No Orkut todo mundo é lindo. Tem gente que parece que faz um book no álbum. Com aquelas fotos de celular na frente do espelho, ou com fotos sem camisa, fazendo pose de modelo.
No Orkut todo mundo é culto. Adoram ler. Citações de poetas e escritores famosos ou frases de reflexão aparecem naquele “quem sou eu”. Mas quase nunca vão a bibliotecas, exposições culturais ou teatros.
O que dizer sobre as comunidades? Vou citar algumas:

- Não tropeça que a fila anda
- Eu beijo bem e sei disso
- Quem me conhece não se esquece
- Deus me disse: Desce e arrasa
- Sou insuperável
- Eu tenho a pegada

Pra quê entrar nestes tipos de comunidade? Se isso tudo fosse verdade, não precisariam fazer auto-propaganda, pois os outros fariam por eles(as). Talvez entrar nessas comunidades seja o “momento artista” dessas pessoas.
Por que essas pessoas perfeitas que aparecem tanto no Orkut somem quando botamos a cara fora de casa?

“CONTÉM”

Continuando o assunto palavras e expressões, tenho medo da palavra ‘contém’. Isso pela maneira que ela é empregada em embalagens de alimentos. ‘Contém’ significa basicamente uma coisa dentro de outra coisa, concorda? Certa vez comprei um hambúrguer e lá estava escrito: “Contém carne bovina”. Achei muito estranho... Pensei que a carne toda fosse bovina, mas não! A carne continha carne bovina.
Outra vez comprei um suco de laranja, desses de caixinha, e havia a famosa mensagem: “Contém suco de laranja”. Oras, era para ser suco de laranja, não para conter suco de laranja! O que estou bebendo a mais que eu não sei?
Em contrapartida, há embalagens que informam até o DNA do produto. Substâncias que jamais ouvimos falar. Um dia desses li que estava consumindo acetato isubutirado de sacarose. Pensei: “Agora sim sei perfeitamente o que vai pro meu estômago”.

“NÃO NECESSARIAMENTE”

Odeio o termo “não necessariamente”. Nossa língua já é complexa, permite vários tipos de interpretação e ainda inventam isso. Expressão inútil que é, o “não necessariamente” serve para responder ‘sim’ e ‘não’ ao mesmo tempo. Se alguém te acusa: “Foi você quem roubou o lanche!”. E você responde: “Não necessariamente”, isso significa o quê? Que você roubou ou não?
Este termo é muito utilizado por pessoas chatas e “do contra” para “concordar discordando” do que você fala:

Exemplos:

- O céu é azul (não necessariamente)
- Hoje tá frio (não necessariamente)
- Governo é corrupto (não necessariamente)
- Meu carro é bom (não necessariamente)
- Eu fiz tudo que posso (não necessariamente)

Na minha opinião, quem responde assim nada mais quer a não ser enrolar.
Já sei, este texto parece ser inútil e só serve pra preencher espaço no meu blog, pois eu te respondo: Não necessariamente!!!!

PRIMEIRO ENCONTRO

Finalmente consigo marcar de sair com aquela mina que tanto queria! Combinamos um lugar que seja do agrado dela, pois quero causar boa impressão. Fico muito feliz, claro, mas quando chega a hora fico tenso e ansioso (meu estômago começa a dançar lambada).Vou buscá-la.
Aí vem o primeiro problema. Posso tê-la visto centenas de vezes anteriormente, mas esse é o dia que ela não está como imaginamos. Ela está ou mais feia ou mais bonita. Não tem como não se decepcionar. Se está mais feia pensamos: “É por isso que me matei tanto pra sair com ela?” Se está mais bonita pensamos: “Ela é muita areia pra mim...Não vai ficar comigo nunca! Tô f...).
Seja cinema, barzinho o que for, nunca sabemos a hora de tomar a iniciativa. Ainda mais quando notamos que estamos sendo julgados, observados, examinados. Cada palavra, movimento, risada, nada escapa do olhar feminino.
O problema '2' é o que falar agora. O homem ainda tem um recurso antes de tentar: Pagar as bebidas e obrigar as mulheres a beber tudo. Isso é pra ver se elas ficam bêbadas e tomam a iniciativa no nosso lugar. Nunca dá certo. Aquelas frases feitas também não funcionam. Por exemplo: Vamos tomar alguma coisa juntos? Uma coca, uma cerveja, um banho?
O problema '3' é perceber que o tempo está passando e nada acontece. Ela começa a reparar mais nas pessoas em volta do que em nós. Tem que ser agora! Essa é a hora desesperada da aproximação, da mão boba e das palavras que saem sem pensar....LÁ VOU EU!
Pegou? Beijou? ufaaa....alívio! Vencer é se sentir o cara, o melhor. Levar a bota é ser o looser do universo.

Obviamente não precisaria ter essa batalha e sofrimento se houvesse um código básico entre homens e mulheres para encontros. Você chegaria pra mina e diria, por exemplo: “Eu gosto de torta de morango” e ela diz “Eu também gosto de torta de morango”. Pronto! Esse é o sinal, ela quer ficar com você. Já era. Agora, se por acaso você diz “Eu gosto de torta de morango” e ela te olha torto e sai de fininho, você ainda tem tempo de consertar: “Não é isso não! Eu realmente gosto do doce...só isso”

AUTO-ESTIMA NO MERCADO

Tem gente que quando está com a auto-estima baixa resolve ler um livro de auto-ajuda, escutar músicas bregas, ou talvez encher a cara. Sabem o que eu faço? Eu vou ao mercado. Mas não pode ser um Supermercado...Tem que ser mercadinho mesmo, pequeno, daqueles que só vão pessoas idosas. E não vou para fazer compras, vou somente para caminhar entre eles.
Sabem no quê isso me ajuda a aumentar a auto-estima? Primeiramente, percebo que sou o único hábil a correr e pular entre eles. Logo tenho a certeza que sou o mais bonito também. Sou o único capaz de enxergar datas de validade e preços minúsculos sem auxílio de óculos. Posso carregar peso sem sentir dor na coluna. Sou o mais alto. Faço boas ações como ajudar aquelas senhoras que não alcançam o sabão em pó na prateleira lá em cima. E depois elas me dizem que sou um anjo que caiu do céu.

Há quem ache que isso que eu faço é coisa de louco. Pra mim é justamente o contrário. É uma maneira de ver como a vida é tão boa pra gente nos pequenos detalhes, mas nós não valorizamos o que temos.

ELEIÇÕES NORTE-AMERICANAS

Os Estados Unidos conseguem fazer até de uma simples eleição presidencial um campeonato de pontos corridos. Seria muito mais simples se todos os estados fizessem a eleição em um único dia. Quem tiver mais votos ganhou e pronto! Mas não...É preciso ir devagar, semana por semana, estado por estado.Quando pensamos que terminou tem um pouquinho a mais! Descobrimos apenas o vencedor do partido democrata e o vencedor do partido republicano. Então fazem a grande finalíssima, clássico de um jogo só.
Isso é o básico que a gente sabe. As eleições passam por muitos processos, como prévias, caucus, primárias, convenção partidária e convenção nacional. Obviamente fazem essa novela toda pra mídia ter assunto por um bom tempo, mas precisa de tanto? Demoram seis meses pra decidir algo que dá pra fazer em um dia!

Se este método fosse tão bom e eficaz, o infeliz do Bush não seria eleito.

CORTAR O CABELO

O simples fato de cortar o cabelo faz com que eu entenda como é sentir-se rico ou pobre por um instante. Tudo depende de como está o salão. Quando chego e está vazio, fico abismado com a alegria deles em me ver. Sou tratado como rei. Perguntam se quero cortar o cabelo, fazer a barba, fazer a unha, usar o xampu novo importado. Oferecem o melhor lugar, de frente pra televisão, e me entregam uma toalha novinha e cheirosa. Em menos de dez minutos estou indo embora de cabelo cortado. Porém...Quando chego lá e o lugar está cheio...Nossa! Sou obrigado a “aguardar” por muuuito tempo, devido à enorme fila. Obviamente sentado e acompanhado daquelas revistas antigas que não me interessam. Folheio as revistas mesmo assim, pois fico inconformado com aquele careca que tem vinte fios de cabelo e demora tanto pra terminar o serviço e com aqueles caras que o cabelo mal cresceu, dá pra ficar uns dois meses sem cortar e mesmo assim tão lá na fila de espera.

Finalmente o barbeiro cansado, depois de muito tempo, me atende com desânimo, me deixa longe da TV, me cobre com uma toalha de cheiro estranho e percebo que estou rodeado por incontáveis cabelos de vários donos. Sem falar nas vezes que o cabeleireiro sai e fico sozinho em frente ao espelho com o cabelo “meio” cortado e o visual de Tina Turner. Enquanto ele não volta, sou obrigado a aceitar os olhares de todos do salão pra mim querendo dizer: “Que coisa mais horrível”.

TOP RUÍDOS DO MÊS

Por que música ruim faz sucesso? Eu sei que as pessoas têm opiniões diferentes devido à diversidade da nossa cultura, mas não me refiro ao som que eu odeio e você talvez goste. Falo sobre aquelas músicas que TODOS NÓS não suportamos. Basta sintonizar a Jovem Pan, a Mix, a Metropolitana, a 89, o que for. Lá está aquela música maldita tocando. O que me surpreende é que mesmo não conhecendo ninguém que goste da tal música do momento, ela está firme e forte em primeiro lugar da Radio e da MTV. O problema é que essa é a intenção da mídia e quase sempre ela consegue nos vencer. Parece absurdo, mas tem música ruim que de tanto escutar a gente acaba gostando. Aí mora o perigo. O segundo passo é decorar a letra. O terceiro ocorre quando você assobia ou canta a música na frente dos outros sem perceber. Já era...Te pegaram.

Porém, é impressionante também a rapidez que a música ruim desaparece da cabeça das pessoas. Isso acontece quando já tem outra coisa horrível na parada. Pode reparar que ninguém canta mais "Bonde do Tigrão", "Tô nem aí" ou "Se ela dança eu danço, falei com o DJ"

aff...

CASAMENTO (A CERIMÔNIA)

O casamento é um daqueles rituais milenares que existem até hoje. Significa um homem e uma mulher unindo-se na frente de Deus. Que lindo isso, né?
Para nós, este é o dia em que as mulheres passam horas no cabeleireiro e os homens são proibidos de vestir suas roupas confortáveis.
Chegamos à igreja e aguardamos um bom tempo, pois a cerimônia sempre atrasa. Mas podemos aproveitar o atraso e fazer algumas coisas, como observar os enfeites da igreja, aqueles parentes que só vemos em ocasiões como estas, e os parentes do(a) noivo(a) que não conhecemos(e que por sinal não veremos nunca mais).
De repente aquele órgão gigantesco começa a tocar suas notas, alguém com voz de tenor canta, e os padrinhos vão para o altar, seguidos do noivo. O “Gran Special” acontece quando a música muda e, acompanhada de seu papai, a noiva entra. O vestido todo branco tem a antiga representação da mulher virgem que se entrega ao esposo sob a condição do pai. Sabemos que hoje em dia as coisas são bem diferentes, então toda vez que vejo a noiva entrando de branco eu penso comigo mesmo: “A senhorita é uma fanfarrona”.
O padre faz seu discurso. Bem que podia falar tudo em 10 min, mas ele aproveita a oportunidade pra fazer uma propagandazinha e tentar trazer mais gente pras igrejas.
Outra coisa que podia mudar é aquela pergunta “aceita ele(a) na alegria e na tristeza, na saúde e na doença?”. É fácil responder ‘sim’ pra isso. Eu queria só ver se a pergunta fosse: “Aceita ele mesmo quando for jogar bola com os amigos ou sair pro bar encher a cara?” ou “Aceita ela mesmo quando pedir pra comprar roupa, levar pra passear e limpar a casa toda semana?”.

CASAMENTO (A FESTA)

A cerimônia acabou e os noivos se dirigem ao salão de festas. Geralmente fica em um lugar que não conhecemos, por isso todos os carros vão enfileirados, pois estão todos perdidos. Interessante que poucos sabem o real motivo dos carros ficarem buzinando durante o caminho ao salão. As pessoas pensam que é uma saudação aos noivos, quando na verdade é uma maneira de dizer que eles vão pra festa comer e beber, enquanto o pessoal da rua não.
Nunca sei se devo jantar antes, ou se vou de barriga vazia pra comer tudo na festa. Sempre passo por este dilema. Algumas vezes servem um excelente jantar, outras vezes servem aqueles salgadinhos e lanchinhos minúsculos. É preciso ter sorte.
Outro dilema interessante é sobre o que conversar com aqueles parentes que não vemos nunca. Falta intimidade, falta assunto. Se você é homem, faça o possível pra guardar o assunto ‘futebol’ por último. A mulher, por sua vez, deve guardar os assuntos ‘vestidos’ e ‘fulano está diferente’.
Quando chega a hora da valsa, todos já estão um pouco cansados e com a barriga cheia. Eu também não entendo sobre este ritual da valsa. Ninguém ouve valsa em casa, ninguém sabe dançar valsa, ninguém tem CD de valsa no carro, mesmo assim sempre toca na festa. Por falar em sempre tocar, por que toda vez somos obrigados a dançar músicas como “Dancing Queen” ou “Twist and Shout”, além de outras? Aí nos dão óculos, colares havaianos e aquelas borrachas coloridas que brilham no escuro. Muda um pouco pô!
Nunca sei a hora de ir embora, mas tenho uma tese que a hora ideal é quando metade já se foi. Assim você não é nem o apressado, muito menos o mala que fica até o fim.

PANFLETOS DE APARTAMENTO

Às vezes estou pela rua e recebo aqueles panfletos de apartamentos à venda. Assim como a grande maioria, pego o panfleto pra depois jogar no lixo. Inclusive, se eu trabalhasse com isso, daria um jeito de jogar tudo no lixo para que os motoristas e pedestres não tivessem esse problema. Por que será que as meninas que nos entregam esses papéis não fazem isso? Não tem ninguém olhando mesmo... Ou você acredita que há um supervisor que fica várias horas observando as entregas de panfletos?
Quem sabe elas acreditam mesmo neste meio de divulgação. Talvez elas me vejam na rua e pensem: “É ele, nosso público alvo. Aposto que paga cem mil”.
Apesar de não me servir pra nada, eu sempre pego os panfletos daquelas meninas que sabem ser educadas. Infelizmente tem aquelas estúpidas que já chegam enfiando vários papéis na nossa cara. Aí não...

Ao invés de receber panfleto inútil de apartamento, eu ficaria mais feliz se distribuíssem umas palavras-cruzadas, charadas, piadas, etc. Já imaginou no trânsito, tudo parado, duas horas pra chegar em casa, nada pra fazer, aí te dão uns joguinhos! Beeeeem melhor!